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Conheça os cuidados de enfermagem ao paciente traqueostomizado

Os cuidados de enfermagem ao paciente traqueostomizado devem ser intensos, com o intuito de evitar infecção pulmonar, complicações crônicas e afetar significativamente o prognóstico ou sua qualidade de vida.

Portanto, é essencial que os enfermeiros entendam a complexidade do quadro, monitorem os procedimentos de limpeza ou assepsia e verifiquem constantemente a presença de secreções.

Também é importante solicitar a ajuda de outros profissionais, como fisioterapeutas, para uma análise mais criteriosa da situação. Deve-se apurar inclusive o posicionamento da cânula e a postura do paciente no leito hospitalar.

Quer saber mais sobre os cuidados de enfermagem necessários ao paciente traqueostomizado? Então, não perca as dicas que daremos neste post!

Entenda a indicação da traqueostomia

A traqueostomia é um procedimento cirúrgico que proporciona a comunicação entre a região da traqueia e o meio externo. Ela é indicada quando se identifica obstrução das vias aéreas por diversas causas, entre elas:

  • disfunção da laringe;
  • traumas;
  • queimaduras;,
  • neoplasias na região etc.

Mediante uma análise médica e do fisioterapeuta, é inserida a cânula de traqueostomia estando o paciente em decúbito dorsal e com hiperextensão cervical. A pessoa também deve estar acomodada por um coxim sobre os ombros, para facilitar a introdução deste material médico.

O procedimento é feito com anestesia local e sedação. A cânula introduzida deve apresentar um tamanho condizente com a anatomia do pescoço do paciente e corresponder a 75% do diâmetro da traqueia para que a inserção tenha êxito.

Após a introdução, o paciente precisa ser observado principalmente se houver desconforto inicial ou sangramento — que pode ser indicativo de deslocamento da cânula, dificultando a respiração do indivíduo.

Avalie a funcionalidade dos componentes da cânula

O médico e o fisioterapeuta que conduzirão o procedimento devem escolher o tamanho da cânula de traqueostomia previamente. Sabe-se que alguns componentes do item são essenciais para seu funcionamento.

Além da parte visível, existe uma cânula interna que tem como função ajudar a remover o muco. Isso é útil principalmente para indivíduos que acumulam muita secreção devido ao seu processo patológico inerente.

Algumas cânulas internas têm fenestrações que permitem a chegada do ar até as cordas vocais. Tal característica facilita a comunicação do paciente, desde que sejam tomados alguns cuidados para não ferir essa região.

Outro componente importante é o balonete insuflável, que otimiza a pressão positiva. Recomenda-se o valor de 25 mmHg — se ultrapassar esse limite, pode ocorrer uma estenose ou isquemia quando o paciente estiver em ventilação mecânica.

Reduza o risco de infecção no paciente

Mesmo que a traqueostomia seja bem executada, existe sempre o risco de infecção, pois há apenas um orifício que separa o meio externo. Considerando ainda que muitos pacientes nessa situação também estão em unidades de terapia intensiva, a probabilidade de infecção é grande.

Nesse contexto, os enfermeiros devem atualizar seus conhecimentos quanto aos cuidados com pacientes em terapia intensiva, tendo em vista o elevado número de medicamentos utilizados, os diversos procedimentos executados e a complexidade da condição clínica.

Por isso, um dos cuidados de enfermagem ao paciente traqueostomizado é a verificação diária da posição da cânula. O profissional da área deve observar sinais que possam configurar uma possível contaminação do material.

Nesse caso, é fortemente aconselhável identificar a presença de secreções purulentas, o aumento da temperatura local ou corporal do paciente e expressões de dor. Indica-se observar também fatores (idosos, politraumatizados etc.) que possam recomendar uma amostra para identificação microbiológica próxima à cânula.

Outros cuidados necessários para diminuir a probabilidade de infecção são: higienizar e fazer a antissepsia das mãos da equipe de enfermagem antes, durante e após o manuseio do paciente. Também é preciso usar luvas estéreis constantemente.

Assegure a ventilação e a oxigenação adequada

A traqueostomia tem o propósito de desobstruir as vias aéreas independentemente da causa. Por isso, é fundamental se certificar de que a ventilação e a oxigenação estejam de acordo com as necessidades do paciente.

Nesse sentido, é recomendável analisar alguns sintomas que possam indicar anóxia ou inefetividade no ventilador mecânico. Tais circunstâncias devem ser monitoradas constantemente, pois chegam a ser fatais.

Isso porque algumas das complicações precoces são o pneumotórax, a aerofagia, o pneumomediastino e o deslocamento da cânula. Elas causam desconforto e dor, além de contribuírem para um prognóstico limitado do paciente.

Atente para a higienização da boca

A higienização da boca deixou de ter caráter secundário e se tornou uma estratégia para evitar infecções principalmente em pacientes traqueostomizados que permanecem com a cavidade oral aberta por muito tempo.

Assim sendo, já é preconizado o uso de escovas de dente com cerdas macias. Tais itens devem ser utilizados exclusivamente no ambiente hospitalar para a remoção da sujicidade aparente, pois a falta de higiene gera um ambiente propício a infecções.

Nesse sentido, um dos cuidados de enfermagem ao paciente traqueostomizado envolve a limpeza da cavidade oral, passando pela arcada dentária e língua. Em alguns casos, é indicado passar delicadamente uma compressa embebida em solução antisséptica quando a escovação não for possível. Tal cuidado evita que a microbiota oral contamine outros órgãos do paciente.

Realize o monitoramento continuamente

O monitoramento do paciente traqueostomizado deve ser constante. Qualquer anormalidade que possa impactar no prognóstico e necessitar de outras intervenções clínicas em emergências precisa ser anotada no prontuário.

O documento deve incluir ainda:

  • o quantitativo de secreções retiradas em determinado intervalo de tempo;
  • sinais prodômicos de dor e infecção;
  • alterações do estado clínico após a administração de medicamentos, entre outras informações.

Outra situação relevante é a atuação de uma equipe multidisciplinar no atendimento ao paciente traqueostomizado. Cada profissional contribuirá em suas responsabilidades para melhorar o estado clínico e ajudar na adaptação da cânula fixa após a alta hospitalar, por exemplo.

Os cuidados de enfermagem ao paciente traqueostomizado incluem a avaliação dos sinais de infecção, o monitoramento dos sintomas físicos e a possibilidade de retirada do material conforme a evolução clínica do quadro. Tudo isso deve ser feito com embasamento científico e técnicas corretas, principalmente prezando por um acolhimento humanizado e acatando as demandas do paciente.

Gostou do nosso conteúdo? Então, não deixe de ler também sobre a importância da humanização na enfermagem.

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